terça-feira, 25 de junho de 2013

Atividades sobre Gêneros literários (narrativo, lírico e dramático)

Analise os três textos abaixo:

Texto I – Maria Chiquinha – Sandy e Junior
O que que você foi fazer no mato, Maria Chiquinha?
Eu precisava cortar lenha, Genaro, meu bem
Quem é que tava lá com você, Maria Chiquinha?
Era filha de Sádona, Genaro, meu bem
Eu nunca vi mulher de bigode, Maria Chiquinha
Ela tava comendo jamelão, Genaro, meu bem (...)

Texto II – Velha Infância - Tribalista
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor... (...)

Texto III - Dezesseis – Legião Urbana
João Roberto era o maioral, o nosso Johny era um cara legal. /Ele tinha um opala metálico azul, era o rei dos pegas na asa sul , e de todo lugar. /Quando ele pegava no violão, conquistava as meninas e quem mais quisesse ver, /Sabia tudo da Janis, do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling stones,/Mas de uns tempos pra ca, meio sem querer, alguma coisa aconteceu/ Johny andava meio quieto demais, só que quase ninguém percebeu, oh,oh,oh/ Johny estava com um sorriso estranho, quando marcou um super pega no fim-de-semana,/ Não vai ser no casebre, nem no lago norte, nem na UNB/ As máquinas prontas, um ronco de motor / a cidade inteira se movimentou, /e Johny disse:-eu vou pra curva do diabo, sobradinho e vocês?/ E os motores saíram ligados ali, / Pra estrada da morte o maior pega que existiu,/ Só deu pra ouvir, foi aquela explosão, e os pedaços do opala azul de Johny pelo chão/ No dia seguinte, falou o diretor:-O aluno João Roberto, não está mais entre nós./ Ele só tinha 16, que isto sirva de aviso pra vocês./ E na saida da aula, foi estranho e bonito/ Todo mundo cantando baixinho/ Strawberry fields forever/ e até hoje quem se lembra,/ diz que não foi o caminhão/ nem a curva fatal, e nem a explosão/ Johny era fera demais pra vacilar assim/ E quem diga que foi tudo por causa de um coração partido/ Um coração../ Bye Bye Johny./ Johny bye bye

Exercícios
1. A que gênero literário (narrativo, lírico e dramático) pertencem as músicas:
a) Maria Chiquinha;
b) Velha Infância;
c) Dezesseis.

2. As características de um texto narrativo são personagens, tempo/lugar e ações. Analise a música “Dezesseis”:
a) Sobre o personagem principal, identifique-o e fale sobre a personalidade dele descrita no ínício da música.
b) É possível identificar quando e onde ocorreu a história?
c) Sobre “ações”, como podemos resumir a história apresentando o início, o meio e o fim dela?

3. A imagem que João Roberto aparentava correspondia com o que ele era na realidade? Explique.

4. João Roberto era jovem e tinha a vida toda pela frente. Você concorda com a postura e a concepção de amor dele?

5. Releia o texto:
a) Por que a música se chama “Dezesseis”;
b) Que mensagem o autor quis transmitir ao intitulá-la de “Dezesseis”.

Leia mais: 
Atividades (Aulas): Língua Portuguesa/Currículo Mínimo 2013
 

Gênero Lírico



Gênero Lírico

O gênero lírico e a musicalidade
 
O termo “lírico” vem do latim (lyricu) e quer dizer “lira”, um instrumento musical grego. Durante o período da Idade Média os poemas eram cantados e divididos por métricas (a medida de um verso, definida pelo número de sílabas poéticas). A combinação de palavras, aliterações e rima, por exemplo, foram cultivadas pelos poetas como forma de manter o ritmo musical. Logo, essa é a origem da métrica e da musicalidade na poesia. A temática lírica geralmente envolve a emoção, o estado de alma, os pensamentos, os sentimentos do eu-lírico, e também os pontos de vista do autor e, portanto, é inteiramente subjetiva.
Esse gênero é geralmente expresso pela poesia, contudo, não é toda poesia que pertence ao gênero referido, já que dependerá dos elementos literários inseridos nela.
Quanto à forma, da Idade Média aos dias de hoje, o estilo de poema que permaneceu com intensidade foi o soneto, poesia rimada, composta por quatorze versos, dois quartetos e dois tercetos, com métrica composta de versos decassílabos (dez sílabas) e versos alexandrinos (12 sílabas).
 Quanto ao conteúdo, predominantemente subjetivo, destacam-se:

• Elegia – vem do grego e significa “canto triste”; poesia lírica que expressa sentimentos tristes ou morte. Um exemplo frequente é “O cântico do calvário” de Fagundes Varela.
• Idílio e écloga – são poemas breves com temática pastoril. A écloga, na maioria das vezes, apresenta diálogo.
• Epitalâmio – na literatura grega é um poema de homenagem aos noivos no momento do casamento. Logo, é uma exaltação às núpcias de alguém.
• Ode ou hino – derivam do grego e significam “canto”. Ode é uma poesia que exalta algo e hino que glorifica a pátria.
 • Sátira – poesia que ridiculariza os defeitos humanos ou determinadas situações.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

sábado, 22 de junho de 2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Livros e flores

Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?

Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?
Machado de Assis

Gêneros Literários




Gêneros Literários
O gênero narrativo apresenta enredo, que é o conjunto de fatos encadeados; personagens, seres que vivem os fatos narrados e descritos, nesta relação de elementos há o diálogos e o tempo. No gênero dramático, o texto só atinge o seu objetivo quando encenado no palco.
O gênero dramático  apresenta uma história que é contada por um narrador e vivida pelos atores que representam as personagens. Há um espaço(cenário), as descrições sobre o cenário ficam em segundo plano, e o interesse do receptor pelo desfecho da história é acentuado conforme o “clímax” do roteiro.
No gênero lírico  o objetivo do emissor não é somente contar uma história, não predomina a presença de enredo, descrição ou personagem. O objetivo do texto é subjetivo, ou seja, expressar a realidade do eu-poético, escritos em verso.
Cada gênero considera as definições na qual pertence e o seu conteúdo, na visão clássica os três são muito bem distintos, na visão moderna aceita-se a fusão dos três. Em tese nenhuma obra apresenta absolutamente as características de um único gênero literário.
O lirismo é muito identificado nas poesias, mas quando a poesia é encenada em palco ela pode receber do emissor e da pessoa que interpreta o texto um certo grau de dramaticidade. O gênero narrativo pode ter sua história adaptada para uma encenação em teatro, tv e cinema.

domingo, 16 de junho de 2013

Como usar os gêneros para ensinar leitura e produção de textos Anderson Moço

1 Como usar os gêneros nas aulas de Língua Portuguesa Todo dia, você acorda de manhã e pega o jornal para saber das últimas novidades enquanto toma café. Em seguida, vai até a caixa de correio e descobre que recebeu folhetos de propaganda e (surpresa!) uma carta de um amigo que está morando em outro país. Depois, vai até a escola e separa livros para planejar uma atividade com seus alunos. No fim do dia, de volta a casa, pega uma coletânea de poemas na estante e lê alguns antes de dormir. Não é de hoje que nossa relação com os textos escritos é assim: eles têm formato próprio, suporte específico, possíveis propósitos de leitura - em outras palavras, têm o que os especialistas chamam de "características sociocomunicativas", definidas pelo conteúdo, a função, o estilo e a composição do material a ser lido. E é essa soma de características que define os diferentes gêneros. Ou seja, se é um texto com função comunicativa, tem um gênero. Na última década, a grande mudança nas aulas de Língua Portuguesa foi a "chegada" dos gêneros à escola. Essa mudança é uma novidade a ser comemorada. Porém muitos especialistas e formadores de professores destacam que há uma pequena confusão na forma de trabalhar. Explorar apenas as características de cada gênero (carta tem cabeçalho, data, saudação inicial, despedida etc.) não faz com que ninguém aprenda a, efetivamente, escrever uma carta. Falta discutir por que e para quem escrever a mensagem, certo? Afinal, quem vai se dar ao trabalho de escrever para guardá-la? Essa é a diferença entre tratar os gêneros como conteúdos em si e ensiná-los no interior das práticas de leitura e escrita. Essa postura equivocada tem raízes claras: é uma infeliz reedição do jeito de ensinar Língua Portuguesa que predominou durante a maior parte do século passado. A regra era falar sobre o idioma e memorizar definições: "Adjetivo: palavra que modifica o substantivo, indicando qualidade, caráter, modo de ser ou estado. Sujeito: termo da oração a respeito do qual se enuncia algo". E assim por diante, numa lista quilométrica. Pode até parecer mais fácil e econômico trabalhar apenas com os aspectos estruturais da língua, mas é garantido: a turma não vai aprender. "O que importa é fazer a garotada transitar entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores", explica a linguista Beth Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É por isso que não faz sentido pedir para os estudantes escreverem só para você ler (e avaliar). Quando alguém escreve uma carta, é porque outra pessoa vai recebê-la. Quando alguém redige uma notícia, é porque muitos vão lê-la. Quando alguém produz um conto, uma crônica ou um romance, é porque espera emocionar, provocar ou simplesmente entreter diversos leitores. E isso é perfeitamente possível de fazer na escola: a carta pode ser enviada para amigos, parentes ou colegas de outras turmas; a notícia pode ser divulgada num jornal distribuído internamente ou transformado em mural; o texto literário pode dar origem a um livro, produzido de forma coletiva pela moçada. Os especialistas dizem que os gêneros são, na verdade, uma "condição didática para trabalhar com os comportamentos leitores e escritores". A sutileza - importantíssima - é que eles devem estar a serviço dos verdadeiros Conteúdos os chamados "comportamentos leitores e escritores" (ler para estudar, encontrar uma informação específica, tomar notas, organizar entrevistas, elaborar resumos, sublinhar as informações mais relevantes, comparar dados entre textos e, claro, enfrentar o desafio de escrevê-los). "Cabe ao professor possibilitar que os alunos pratiquem esses comportamentos, utilizando textos de diferentes gêneros", afirma Beatriz Gouveia, coordenadora do Programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

Uso da Tecnologia no ensino da Língua Portuguesa

O bom uso e a exploração das tecnologias como ferramenta auxiliar ao ensino de Língua Portuguesa auxiliam muito na aquisição de novos conhecimentos dos alunos e complementam a prática pedagógica da sala de aula. A expansão da informática que temos vivenciado nestas duas últimas décadas tem sido responsável por transformações significativas nos setores de trabalho e nas relações humanas, chegando também a influenciar o aprendizado e o aperfeiçoamento do estudo da Língua Portuguesa. Com o fácil acesso aos computadores e à Internet, foi aberta uma nova dimensão para a introdução de novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem, principalmente no que diz respeito a softwares e atividades que possibilitem um alto grau de interatividade por parte dos aprendizes. Isto traz uma série de vantagens, como: facilitar o esclarecimento de dúvidas e diminuir o isolamento dos alunos com vistas a favorecer a obtenção de informações sobre seu aproveitamento, motivando-os para o aprendizado. O bom uso e a exploração das tecnologias como ferramenta auxiliar ao ensino de Língua Portuguesa auxiliam muito na aquisição de novos conhecimentos dos alunos e complementam a prática pedagógica da sala de aula. O papel do professor no processo de ensino da Língua Portuguesa é introduzir no ambiente dos alunos elementos capazes de provocar uma situação conflitual, que poderá levá-los a aprender, dependendo do modo que agirão a partir desse conflito. A ação pedagógica deve caracterizar-se por atividades didáticas que auxiliem os alunos a se apropriarem do saber e não apenas a recebê-lo, pois receber não implica necessariamente em aprender. O uso da informática na Língua Portuguesa passa a ser uma ciência onde há a busca pela descrição, pela explicitação, pela análise e decomposição dos comportamentos inteligentes em pequenos módulos. O ensino pode ser considerado como sendo mais do que uma simples ferramenta de transmissão de conhecimentos.

Carmem Silva de Oliveira Professora de Língua Portuguesa - FFCL - Ituverava - SP Pós-graduada - Língua Portuguesa - UNICLAR - Batatais - SP Informática na Educação - SENAC - Uberaba - MG Atualmente auxiliar de direção da Escola Municipal Maria Carolina Mendes

Tecnologia e criatividade

A tecnologia a favor da educação

Tecnologia a favor da Educação por: Bruna Nicolilelo Já reparou como as recentes transformações tecnológicas, principalmente as dos meios de comunicação, mudaram completamente a nossa vida? Como cada vez mais estamos dependentes da internet? Hoje em dia é possível fazer praticamente tudo através da rede, compras, pagamentos, inscrições (a da Fuvest deste ano, pela primeira vez, será feita exclusivamente on-line), pesquisas, amigos e até namorados. E a tendência é que sejamos mais dependentes ainda. O que não é necessariamente ruim, se soubermos onde estamos pisando. Nunca foi tão fácil ter acesso e compartilhar informações como hoje. As Tecnologias da Informação e da Comunicação (as TICs) nos abrem infinitas possibilidades, inclusive a de melhorar a Educação do país. Essa foi uma das preocupações do Seminário Internacional A Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) na Educação e a Cooperação Científica no Âmbito do Espaço Ibero-Americano do Conhecimento, que aconteceu nesta sexta-feira, 28 de agosto, em São Paulo. Estudiosos de cinco países (México, Espanha, Portugal, Chile e Brasil) discutiram como melhor aproveitar as tecnologias da informação e da comunicação dentro das salas de aula. “As novas tecnologias são uma ótima oportunidade para inovar, mas não é uma tarefa simples. Precisamos trabalhar essas mudanças entre os alunos, professores, pais e famílias” disse lvaro Marchesi, presidente da OEI, Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura, uma das organizadoras do evento. A discussão em torno das melhores formas de utilizar as tecnologias em prol da Educação parece ainda engatinhar no Brasil. As primeiras experiências no país estão sendo feitas, como mostrou a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, que tenta desenvolver um currículo das TIC na educação da cidade. O programa Informática Educativa, desenvolvido pela secretaria, tem investido não só na inclusão digital como na descoberta dessa nova linguagem. Uma coisa é consenso: as escolas que não souberem utilizar a tecnologia a seu favor vão ficar para trás. “O governo precisa prover as escolas de estrutura adequada, e isso não se faz só com equipamentos. Os professores precisam ser preparados. As TICs não são apenas ferramentas, são espaços de linguagem”, finalizou Lia Lotito, da equipe do Informática Educativa.

 Por: Camilo Gomide

A importância da leitura

 As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres. A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo. Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação. Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

 Por Eliene Percilia

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A quem cabe mediar leitura

O termo mediador deriva do latim mediatore, e significa aquele que medeia ou intervém. Em se tratando de leitura, podemos considerar que o mediador do ato de ler é o indivíduo que aproxima o leitor do texto e que facilita esta relação. Podemos considerar como mediadores de leitura os familiares, os professores, os bibliotecários, os editores, os críticos literários, os redatores, os livreiros e até os amigos que nos emprestam um livro. Porém, os mediadores que mais se destacam são os familiares, os professores e os bibliotecários; portanto, é sobre eles que iremos tecer considerações. Os familiares deveriam ser os primeiros mediadores de leitura, pois são os primeiros a estabelecer o elo de ligação entre a criança e o mundo; mas, em geral, os pais e demais membros da família não têm a dimensão da influência que podem exercer sobre as crianças no sentido de motivá-las à leitura. E também, infelizmente, nem sempre as condições econômicas do brasileiro permitem a ele a inclusão do livro no orçamento familiar, resultando que a maioria passa toda uma vida sem nunca ter comprado sequer um livro. E assim, como a família nem sempre tem condições (econômicas e culturais) de cumprir a tarefa de mediadora da leitura, as escolas, de maneira precária ou de forma enriquecida, tentam fazer esta mediação. Portanto, o professor é encarregado compulsoriamente de aproximar o educando da leitura; e é fundamental que ele faça esta mediação, mostrando o texto de maneira prazerosa e não como instrumento de avaliação e tarefa. Para que o leitor, além de se ‘cumpliciar’ com o autor e as personagens, tenha no professor também um cúmplice; isto é, se o professor estiver disposto a compartilhar com ele a leitura/as leituras. Da mesma forma, esperamos que isto também ocorra com o bibliotecário. Sobre este profissional, Silva (1987, p.5), comenta que: ”[...] percebo como impossível uma revolução qualitativa na área da leitura sem a participação e sem o compromisso dos bibliotecários para com os processos de mudança e transformação.” Possivelmente esta responsabilidade atribuída ao bibliotecário deve-se ao fato do mesmo se encontrar em uma situação privilegiada em relação aos demais mediadores citados, pois mesmo tendo um acervo de pequena quantidade, uma biblioteca pode possibilitar uma diversificação de leitura. Outra prerrogativa que pode ser considerada positiva na atuação do bibliotecário, é que ele, diferentemente do professor, não está atrelado a currículos e avaliações; portanto, tem maior liberdade para propor leituras, dialogar espontaneamente com o leitor, sem que o mesmo se sinta pressionado. Independentemente de quem seja o mediador, vale salientar que a ele compete “[...] criar soluções próprias ou adaptar experiências alheias, consciente de que o leitor tem uma porta diante de si, em direção à leitura e ao conhecimento” (BARROS, 1995, p.58). Tamanha responsabilidade deve ser interpretada pelos mediadores como um desafio constante, pois o papel que eles desempenham na motivação de leitura pode interferir com maior ou menor profundidade na formação dos leitores de uma coletividade. Esperamos ainda, que os mediadores de leitura facultem aos leitores uma pluralidade de experiências, para que eles percebam a leitura não apenas como aprendizagem escolar, mas como elemento de lazer e satisfação.

 REFERÊNCIAS BARROS, Maria Helena Toledo Costa de. Leitura do adolescente: uma interpretação pelas bibliotecas públicas do Estado de São Paulo – pesquisa trienal. Marília: UNESP, 1995. SILVA, Ezequiel Theodoro da. O bibliotecário e a formação do leitor. Leitura: teoria & prática, Campinas, v.6, n.10, p.5-10, dez.1987.

terça-feira, 11 de junho de 2013



Em homenagem ao Dia dos Namorados - 12/junho/2013

 
As juras de amor não são mentiras, de maneira alguma!
São verdades com prazo de validade..."
Sérgio Vaz
 
 
As mulheres quando beijam não trocam saliva, depositam a alma."
Sérgio Vaz
 
 
Se alguém dizer eu te amo. Vingue-se dela. Ame-a também.
Sérgio Vaz

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Viajar pela leitura

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Clarice Pacheco
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade

Provocações - Wagner Moura

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Blog Letras & Textos



Blog Letras & Textos

"Ler é melhor que estudar" - Ziraldo

"... As paredes da casa da família eram cobertas de livros." Miúcha - irmã mais velha de Chico Buarque

"...ser letrado e ler na vida e na cidadania: é escapar da literalidade dos textos e interpretá-los, colocando-os em relação com outros textos e discursos, de maneira situada na realidade social..." - Roxane Rojo

Este Blog é parte integrante do Programa de formação a distância de educadores da Rede Estadual de Ensino de São Paulo - Melhor Gestão, Melhor Ensino, o qual está em sua primeira edição neste ano de 2013.

Nosso grupo, turma 23 de Língua Portuguesa está assim composto:

Diretoria de Ensino Leste 1

CIRLENE PEREIRA EPISCOPO SILVERIO
CLÁUDIA ELAINE FERNANDES                     E.E. Ermelino Matarazzo
CRISTINA CAPELLA PERAZOLLI
ELIANE APARECIDA DOS SANTOS               E.E. Reverendo Urbano de Oliveira Pinto
ELISABETE ALVES BORGES
Visando, entre outros objetivos, abordar algumas práticas de leitura e escrita, vamos utilizar este espaço para publicações que possam colaborar na construção de conhecimentos neste vasto e maravilhoso mundo das letras!!!

Contamos com sua visita sempre que possível para interagir, participar, compartilhar pensamentos e tudo o que for relevante para todos nós!!!!

Abraços,